O capitão do porto da Horta confirmou à agência Lusa que “já não há combustível” dentro do “Mestre Simão”, faltando retirar “cerca de 2 mil litros de óleos” da embarcação que encalhou no primeiro sábado do ano. Rafael da Silva estima que a remoção dos óleos remete para “quatro ou cinco dias de operação efetiva”, podendo prolongar-se por mais tempo devido “a eventuais adversidades de tempo e de mar”. Segundo o responsável, toda a “operação está a ser feita com muito cuidado”, sendo que a retirada de óleos será feita “da mesma maneira” que o combustível, operação que começou no último sábado e terminou no final desta segunda-feira, para evitar qualquer “contaminação”. A operação de trasfega de combustível e de retirada dos óleos está a cargo da empresa multinacional Resolve, com o apoio da Polícia Marítima, que mantém capacidade de intervenção no porto da Madalena, com “recuperadores mecânicos e material absorvente” para fazer face a qualquer “incidente”. Depois de concluído o plano de retirada de combustível e óleos do “Mestre Simão”, segue-se o plano de remoção da própria embarcação, sem previsão, para já.