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Manuel Serpa, afirmou que 1717 foi um ano trágico para o Pico e o ano de 2018 não foi nada melhor no que toca a erupções vulcânicas na ilha montanha dando origem aos chamados mistérios.
Manuel Serpa recordou as erupções, recorrendo a textos do padre Nunes da Rosa, onde destacou que "no dia 1 de Fevereiro de 1718 e após um fortíssimo abalo de terra, um estampido medonho se fez ouvir nas ilhas do triângulo ao mesmo tempo que uma torrente de lava desce a caminho do mar por entre as paróquias das Bandeiras e de Santa Luzia atirando a grande distância enormes pedras basálticas".
Manuel Serpa defende que estes momentos de sofrimento de um povo não podem ser apagados da memória.
Gaspar Pimentel pároco da ilha do Pico, informou o programa para assinalar os 300 anos das últimas erupções vulcânicas na ilha do Pico onde destacou no dia 2 de fevereiro as duas peregrinações que vão sair uma das bandeiras e outra de Santa Luzia em direção á Ermida do Cachorro, seguindo-se missa presidida pelo bispo D. João Lavrador e depois as peregrinações regressam às suas paróquias. Ainda no dia 2 de fevereiro vai ser descerrada uma lápide com o objetivo de registar o memento e dar a conhecer às gerações futuras a história da ilha.
No dia 3 de fevereiro está agendada uma noite cultural com a atuação de um grupo folclórico e uma palestra proferida por Albino Terra Garcia que está a compilar vários estudos em livro sobre as últimas erupções na ilha.
Marco Martinho, ouvidor da ilha do Pico, disse que as comemorações vão ser alargadas à ilha, porque envolveu todos os concelhos e informou que em setembro vão realizar um memorial evocativo também em São Mateus.
José António Soares, presidente da Câmara Municipal da Madalena, assegurou que a nossa história não deve ser branqueada porque nos liga a fatos como a natureza e à fé de um povo.
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