A deputada do PSD/Açores, Catarina Furtado, criticou o atraso do governo regional na apresentação da medida legislativa para "a proteção e classificação das cavidades vulcânicas do arquipélago”.
A social-democrata falava durante a discussão da proposta de Decreto Legislativo Regional que criou um novo regime de proteção e classificação das cavidades vulcânicas, que resulta do trabalho do Grupo para o Estudo do Património Espeleológico dos Açores (GESPEA), desenvolvido de forma voluntária desde 1998”.
Catarina Furtado explicou que em causa estão a proteção e a conservação “de tubos lávicos, algares vulcânicos, fendas e grutas de erosão marinha, com estruturas geológicas relevantes. Além disso há uma fauna que inclui 17 espécies, todas elas endémicas do arquipélago e restrita a poucas dessas cavidades vulcânicas”.
Catarina Furtado não entende que um património tão relevante “dependa de voluntariado. Até porque há já 12 anos existiu a intenção de criar um plano sectorial para as cavidades vulcânicas, mas nada se fez nesse sentido”.