A saúde no Pico está em fase terminal e o que o Conselho de Ilha pediu no memorando ao governo são apenas migalhas.
A garantia é de Simas Santos, que falava sábado no programa Em Foco da Rádio Pico, onde defendeu que todas as ilhas deviam ter um pequeno hospital admitindo que é inconcebível o Pico não ter um serviço de urgência 24 horas por dia, consulta externa autónoma e um bloco operatório para situações de urgência.
Nos transportes Simas Santos louvou a plataforma triângulo 2019 que se uniu para tentar resolver os constrangimentos nas acessibilidades aéreas ao Pico, Faial e também a São Jorge, que aconteceram no início de junho, e defende a implementação do Plano Integrado de Transportes.
Já Francisco Medeiros, fica com receio na liberalização dos transportes aéreos porque resolve o problema de momento mas depois podem vir a precisar da SATA e ela não volta porque as rotas não são rentáveis.
O comentador na Rádio Pico defende também uma gestão profissional da SATA e uma melhoria nos transportes marítimos e aéreos porque estes estão articulados com outras atividades como por exemplo turísticas e económicas.
Os comentadores questionados sobre uma proposta do CDS-PP que propunha ao governo da república para que a TAP voltasse a voar para o Pico e Faial defendem que o governo regional tem que criar condições de atratividade primeiro.
Manuel Tomás, que falou sobre a cultura defendeu que devia existir apoios para o património do canal tal como existe para o património baleeiro e garantiu que foi novamente enganado sobre a lancha histórica Espalamaca.
O comentador defende ainda que a educação devia de estar mais ligada ao ambiente no sentido ecológico mas também da história que vivemos, recordando que as disciplinas de história e geografia nas escolas deviam contemplar exemplos dos Açores e não contemplam e deu como exemplo falar do Queijo da Serra e não falar dos queijos de São Jorge ou do Pico não faz sentido.