O Secretário Regional da Agricultura e Florestas destacou o consenso alcançado, nos Açores, entre organizações de caçadores, agricultores, ambientalistas e florestais na definição dos calendários venatórios de ilha, que considerou ser essencial para continuar a existir uma gestão cinegética sustentável no arquipélago.
Os calendários venatórios para as diferentes ilhas resultam da auscultação realizada aos parceiros do setor, refletindo o consenso que foi alcançado entre todas as partes envolvidas neste processo”, afirmou João Ponte, no dia em que começa a época venatória 2019/2020 nos Açores.
Os calendários venatórios de ilha, publicados em Jornal Oficial e que vigoram até 30 de junho de 2020, indicam aos caçadores quais as espécies que se podem caçar, o período em que a caça pode ser exercida, o número de peças que podem ser capturadas, os locais onde a caça é permitida e os processos de caça que podem ser utilizados.
Nas ilhas de São Miguel, Santa Maria, Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Flores, por exemplo, é proibido caçar pombo-da-rocha nos locais de nidificação da espécie, nomeadamente junto às barrocas do mar, e com utilização de barco.
O Governo dos Açores tem como principal objetivo garantir que a gestão dos recursos cinegéticos seja feita de uma forma sustentável, no respeito pelos princípios da conservação da natureza e do equilíbrio biológico e em articulação com as restantes formas de exploração da terra.