A Filarmónica Lira Madalense comemorou no sábado 122 anos.
A efeméride foi assinalada com uma romagem ao cemitério, missa na igreja matriz e mini concerto e jantar para sócios músicos e convidados na sede social da filarmónica aniversariante.
Marco Silveira, presidente da filarmónica, disse na sessão solene que é mais um ano que passa mas o sonho de homens e mulheres de há 122 anos permanece bem vivo.
O presidente recordou que este é um aniversário de todos os músicos e de todos os que lutaram para que a Lira Madalense nascesse e fosse durante 122 anos uma instituição de respeito, de grande nível musical, e acima de tudo uma grande família, tendo o seu trajeto bem vincado desde a escola de música, a uma casa de aprendizagem e valores que ficam para uma vida toda.
Catarina Manito, vereadora do município da Madalena, afirmou que sábado foi um dia de pleno significado para a Lira Madalense mas também para o concelho da Madalena que se enche de orgulho ao ver uma das suas mais antigas instituições a comemorar mais um aniversário.
São 122 anos de dedicação à arte, espírito de sacrifício, esforço solidário, que ergueram a instituição, que ao longo dos anos formou centenas de jovens assumindo-se como uma verdadeira escola de valores, de cidadania e de inclusão.
Orlando Goulart, diretor regional da Habitação, em representação do presidente do Governo Regional, reconheceu o papel importante das filarmónicas na região sendo uma marca identitária da cultura e afirmou que a Lira Madalense se destaca de outras bandas pelo dinamismo que tem, defendendo que este exemplo deve ser seguido por outras filarmónicas da região.
Nos 122 anos da Lira Madalense entraram para a banda 11 novos tocadores, que saíram da escola de formação, e no final do ano vão entrar mais quatro tocadores.
Em dia de aniversário não podiam faltar os parabéns e o bolo que foi cortado pelo elemento mais velho da lira que se fez acompanhar pelos dois netos também tocadores da Lira Madalense.