A Filarmónica União e Progresso Madalense comemorou ontem 103 anos.
A data foi assinalada com um desfile, missa na igreja Matriz e uma sessão solene na sede da filarmónica aniversariante que contou com um mini concerto e jantar para sócios, músicos e convidados.
Na sessão solene Nádia Silva, presidente da União e Progresso, disse que celebrar o dia de aniversário é celebrar a música e que a razão da existência da sociedade filarmónica é a banda informando que ao longo dos 3 anos de mandato apostou na formação.
Embora este ano não entrem para a banda novos elementos reconheceu que a União e Progresso tem uma boa escola de música e que a seu tempo vai dar frutos apelando para que todos se juntem à sociedade para aprender música.
A presidente informou também que está a terminar o mandato, uma vez que as eleições vão decorrer a 7 de Fevereiro, e incentivou os presentes para a apresentarem listas com os órgãos sociais para o próximo triénio.
José António Soares, presidente da Câmara Municipal da Madalena, afirmou que a Madalena está em festa, são 103 anos de sucessos e conquistas que a todos orgulha. O presidente homenageou os tocadores da filarmónica, maestro e toda a massa associativa e garantiu que o município vai estar sempre ao lado daquela instituição ciente do seu papel capital e insubstituível da sociedade.
Susana Costa, diretora regional da Cultura em representação do presidente do Governo Regional, fez uma referência a 1917 e aos seus fundadores onde foi preciso coragem para criar uma filarmónica garantindo que aquele aniversário é importante para a banda mas é também importante pelo testemunho que marca recordando que nos Açores existem 113 bandas filarmónicas enquanto na Madeira com a mesma população existem apenas 19, o que significa que a responsabilidade das filarmónicas nos Açores é imensa e tem um papel fundamental nas áreas da cultura e social.