A AHRESP enviou ontem às câmaras municipais dos Açores várias propostas para apoiar a restauração e a hotelaria, devido à crise provocada pela Covid-19.
No documento enviado pelo presidente da delegação dos Açores da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Rui Anjos, é proposta a "isenção do pagamento das taxas de ocupação da via pública por esplanada e publicidade" até ao final do ano.
A AHRESP pede também aos municípios para adotarem "regras mais simples e flexíveis" para as esplanadas.
No documento, a associação pede também a "suspensão integral" das rendas nos estabelecimentos de restauração e alojamento turístico em edifícios que sejam propriedade do município.
Aquela associação recomenda a suspensão da taxa de ruído e a isenção total da derrama e dos impostos municipais, como o IMI, a Proteção Civil e o imposto sobre o saneamento e gestão de resíduos.
Sugere ainda às autarquias a criação de um "fundo municipal de emergência empresarial", que conceda "apoios financeiros", tendo em vista a manutenção dos postos de trabalho, incluindo os casos de empresários em nome individual e sócios-gerentes.
A associação diz ser necessário fazer de "tudo" para conseguir relançar a atividade económica, destacando que os Açores são uma região "bastante afetada pela pandemia" devido ao turismo.
A associação assinala que as medidas do Governo Regional ficam "muito aquém da necessidade das empresas", devido à "burocracia" e aos "spreads absurdos" nas linhas de financiamento bancário, destacando também a "inexistência de medidas" para trabalhadores independentes e sócios-gerentes.