O Secretário Regional da Agricultura e Florestas revelou que o alho da Graciosa passa a integrar a lista de produtos nacionais protegidos como Indicação Geográfica (IG), enquanto a Comissão Europeia está a analisar o pedido de certificação como Indicação Geográfica Protegida (IGP), com claros benefícios em termos da valorização e garantias de qualidade do produto.
O governante destacou que Portugal remeteu esta semana à Comissão Europeia o pedido de registo da denominação do Alho da Graciosa como IGP e, de acordo com o regulamento comunitário vigente, a partir deste momento já é possível assegurar uma proteção nacional transitória do alho da Graciosa como IG.
João Ponte, frisou que os regimes de qualidade existentes na União Europeia constituem, por si só, uma garantia muito importante da qualidade do produto, da sua genuinidade, acarretando maior notoriedade e novas oportunidades de negócio.
Para João Ponte, a ilha Graciosa “tem excelentes condições naturais para a produção de alho, bem como infraestruturas modernas e capazes de responder ao crescimento da produção”, como é o caso da nova Adega e Cooperativa, acrescentando que esta é mais uma oportunidade que os produtores graciosenses devem aproveitar para promover o crescimento desta produção e a sua melhor valorização.
Além do Alho da Graciosa IGP, os Açores têm também em fase de registo a certificação da Manteiga DOP, estando em fase de avaliação a Banana dos Açores.