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Algumas escolas primárias encerradas, a Secundária Cardeal Costa Nunes e Autarquias a meio gás, transportes aéreos e marítimos entre as ilhas condicionados e hospitais com serviços mínimos são alguns dos efeitos mais visíveis da greve geral na ilha do Pico.O Dirigente Regional do STAL da Direcção Regional da Horta está satisfeito com a elevada adesão dos Bombeiros da Madalena, mas José Medeiros aponta que a "falta de informação" penalizou a associação de Lajes e S. Roque porque ambos não aderiram à greve.
Segundo o dirigente regional da CGTP, João Decq Mota, “há um conjunto de escolas, creches e jardins de infância encerrados nos Açores”, indicando “uma adesão de 93 por cento nos Bombeiros Voluntários da Madalena do Pico e no Tribunal da Horta, Faial, que tem a porta fechada ao público, o mesmo acontecendo com a Segurança Social na Terceira”. A Câmara Municipal da Madalena aderiu 63% com 3 sectores encerrados, atendimento ao público, transporte escolar e limpeza do lixo. A Câmara de S. Roque 30.2%, e das Lajes 34%.
Francisco Branco, do Sindicato dos Enfermeiros, disse à Lusa que “no turno da noite, a percentagem de adesão à greve foi de 77 por cento nas unidades de saúde dos Açores, com expressão máxima de 100 por cento no Hospital de Ponta Delgada”.
"Os serviços de consulta externa nos três hospitais dos Açores estão com funcionamento muito reduzido. Nos blocos operatórios só estão a ser asseguradas as urgências, não se realizando cirurgias programadas”, acrescentou, indicando ainda que “no turno da manhã, que termina às 16:00, há uma média geral de adesão à greve de 64 por cento”.
Dados enviados à Lusa pela direcção regional dos Açores do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos indicam que encerraram nove serviços e que, de um total de 211 funcionários, apenas 83 estavam ao serviço.Sandra Borges/Rádio Pico
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