O presidente do PSD/Açores propôs o Dia dos Açores (1 de junho) como “a data simbólica para serem retomadas as ligações aéreas interilhas no arquipélago”, salvaguardando “a garantia de todas as medidas de segurança para que isso aconteça”.
Segundo José Manuel Bolieiro, “acautelando a proteção dos passageiros, e com regras definidas, o regresso à atividade da SATA Air Açores será uma manifestação de grande confiança”, defendeu, lembrando que aquela data “celebra o Espírito Santo, uma entidade que une os açorianos, o que reforçaria o simbolismo da medida”.
O líder social democrata falava no encerramento da quarta sessão do Congresso da Sociedade, em que foi debatido o futuro de São Jorge, ouvindo as opiniões e propostas dos cidadãos da ilha, onde frisou que “temos de substituir o medo pela confiança”.
A sessão de sexta-feira teve três oradores, sendo um deles Vítor Bernardes, presidente do Conselho Executivo da Escola Básica e Secundária de Velas, que sublinhou “a perda de habitantes da ilha” como fator de preocupação, fazendo a defesa do queijo de São Jorge “como produto de excelência, cuja comercialização deve ser repensada”.
Maria dos Santos Silva, enfermeira-chefe do Centro de Saúde de Velas, focou a necessidade “de medidas específicas para combater o envelhecimento da população”, ao mesmo tempo que alertou “para o rombo provocado na economia pelo surto mundial da Covid-19”, defendendo que “o desconfinamento deve ser agora urgente, mas sempre precavendo as medidas de segurança”.
Já Pedro Serôdio, empresário de construção civil e obras públicas, destacou “a oferta turística única de São Jorge” e para a “falta de se explorar de forma clara as potencialidades do Triângulo, cuja atividade devia assentar em parcerias entre os empresários da São Jorge, Pico e Faial, com pacotes conjuntos, lucrando com isso as três ilhas”.