A Diretora Regional dos Recursos Florestais adiantou que, durante o primeiro semestre de 2020, foram exportados quase 3.000 metros cúbicos de criptoméria dos Açores para os EUA, representando um volume de negócios de cerca de 900 mil euros.
Anabela Isidoro salientou que “87% da criptoméria dos Açores exportada entre 2014 e 2020 teve como principal destino os EUA, 12% o continente português e 1% países como Marrocos e Paquistão”, acrescentando que esta madeira tem muito boa aceitação no mercado norte-americano, sendo aplicada em vedações de jardins, entre outras utilizações.
A Diretora Regional, que falava à margem do workshop online 'Madeira de Criptoméria na Construção. Novos Produtos e Tecnologias de Produção', organizado pela Azorina, considerou que o sucesso crescente da criptoméria tem a ver com o facto de ser uma madeira macia, fácil de trabalhar, com excelente durabilidade e resistência, sendo utilizada cada vez mais ao nível da construção civil, do mobiliário ou da construção de equipamentos como instrumentos musicais, pranchas de surf, entre outros.
Para Anabela Isidoro o eco-rótulo do FSC® que atualmente distingue a 'Criptoméria dos Açores' e a existência da Norma Portuguesa para marcação CE da madeira de criptoméria contribuiriam para reforçar a competitividade que tem vindo a demonstrar, conquistando consumidores e mercados, no país e no estrangeiro.