Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Nesta visita, para além de múltiplos contactos informais, realizaram-se reuniões com a Cooperativa VerdeAtlântico, com o Clube Naval de São Roque, com a Junta de Freguesia da Piedade, com a empresa de whalewatching “Espaço Talassa” e com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Madalena.Foram abordados assuntos relevantes que se relacionam com o desenvolvimento do sector produtivo na reunião com a Cooperativa Verdeatlântico. O sector da produção de carne tem ganho, na ilha do Pico como um pouco por toda a Região, um peso significativo e é uma importante possibilidade em termos de diversificação agrícola que deve continuar a ser explorada e devidamente apoiada. Continuam a existir problemas com o escoamento dos produtos da carne que se relacionam, em primeiro lugar, com a verdadeira ditadura das centrais de compras das grandes superfícies, que impõem preços incomportáveis aos produtores, de forma a engordar os seus lucros. Por outro lado, as indefinições em relação ao futuro das políticas europeias para a agricultura também têm levado a um retraimento dos investimentos no sector, criticou Aníbal Pires.
Em relação aos equipamentos, o PCP irá acompanhar o processo de ampliação e modernização da sala de desmancha do matadouro e irá exigir do Governo Regional a sua rápida conclusão.Por fim, a escassez e desadequação no transporte marítimo de mercadorias constituem-se como mais um factor de estrangulamento para os sectores produtivos. Para o PCP impõem-se uma revisão das obrigações de serviço público nas transportadoras marítimas de mercadorias, para permitir o pleno aproveitamento das potencialidades produtivas, não só da ilha do Pico, como dos Açores no seu conjunto.
No encontro com o Clube Naval de São Roque, para além das dificuldades das estruturas associativas que dependem do esforço voluntário dos seus sócios e dirigentes, foram discutidos os problemas do Porto de São Roque e o atraso no plano para a sua modernização e alargamento. Para o PCP Açores é incompreensível que o único porto comercial da ilha do Pico continue a operar nos seus limites e que o Governo Regional continue a adiar as obras que se impõem. Bem assim, defendemos a existência de um sistema integrado de transportes aéreos e marítimos de modo a potenciar o importante investimento feito no aeroporto do Pico e o aproveitamento desta “gateway” e a redução dos custos de transporte.
Na reunião com a Junta de Freguesia da Piedade, foram debatidos os efeitos devastadores que os cortes orçamentais terão sobre as autarquias locais e sobre os serviços à população. Por outro lado, continua a verificar-se um significativo agravamento dos problemas sociais relacionados com a pobreza e desemprego, especialmente nas zonas mais rurais e periféricas.
Abordaram-se as questões do turismo, em reunião com a gerência da empresa “Espaço Talassa” e a necessidade de dar maior qualidade à oferta turística da ilha, em vez de massificar sem qualidade. O Pico e os Açores têm ofertas únicas que lhe podem dar grandes vantagens no mercado turístico que a multiplicação de entidades e a falta de visão estratégica por parte do Governo Regional não têm sabido potenciar devidamente.Uma questão que está muito presente nas preocupações de todos os picoenses é a dos serviços de saúde e emergência médica. Para o PCP é tempo de passar das promessas aos actos e garantir a rápida conclusão do novo Centro de Saúde da Madalena, mas garantindo que possua um conjunto de valências médicas, em articulação e mesmo em complementaridade com o Hospital da Horta, mas que garantam no mínimo a existência de serviços de pequenas cirurgia e maternidade, entre outros. Em relação à emergência médica e transporte de doentes, são totalmente inadmissíveis as condições em que os doentes são transportados a bordo das embarcações da Transmaçor lamentou o líder da PCP Açores.
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