De visita à freguesia de Rabo de Peixe, onde se reuniu com o presidente da Junta de Freguesia, o centrista Artur Lima disse que “o RSI [Rendimento Social de Inserção] não deve ser um modo de vida, deve ser um modo de ajuda transitório às pessoas”.
O responsável pela tutela da Solidariedade Social respondia às questões dos jornalistas acerca da intenção de reduzir os beneficiários deste subsídio, depois de ter afirmado que a sua maior preocupação, “neste momento, é acudir às famílias com necessidades, mais básicas, como alimentares”.
O arquipélago dos Açores é região mais pobre do país e é também aquela com mais beneficiários do RSI, com uma média de 10,2%, face à média nacional de 3%. É, no entanto, a região do país onde os valores atribuídos no âmbito deste apoio são os mais baixos, com um valor médio de 86,11 euros.
O governante lembrou que o Governo tem “uma nova direção regional, que é de promoção da Igualdade e Inclusão Social”, e que pretende “diminuir o RSI, criando oportunidades de emprego, novas oportunidades de emprego, e capacitando os jovens e as pessoas para terem o seu trabalho e o seu sustento”.