O Ministério da Educação vai testar 30 mil alunos do ensino básico no início do segundo período para avaliar as suas aprendizagens, depois de as aulas presenciais terem sido suspensas no ano letivo anterior, revelou este sábado o IAVE.
Este estudo visa 30 mil alunos dos 3.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade, 10 mil por cada ano, e 1247 escolas públicas, 102 da rede particular e cooperativa e 79 das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, segundo o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), numa informação remetida à Lusa e avançada inicialmente pelo jornal Público.
O “Estudo Diagnóstico para Aferição do Desenvolvimento das Aprendizagens” pretende avaliar “de forma transversal e integrada” competências e literacias de leitura, científica, matemática e de informação.
Quer ainda aferir o desempenho dos alunos, considerando áreas de competências previstas no “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória” como linguagens e textos, informação e comunicação, raciocínio e resolução de problemas, pensamento crítico e criativo, desenvolvimento pessoal e autonomia, saber científico, técnico e tecnológico e sensibilidade estética e artística.
Além disso, o estudo tenciona identificar as áreas de intervenção prioritárias a considerar no planeamento e gestão curricular e as circunstâncias individuais e familiares dos alunos durante o período de confinamento.
Os estudantes vão ter de realizar três tarefas, uma por cada disciplina, com a duração de 30 minutos cada e dois intervalos de 15.