O Secretário Regional da Saúde e Desporto confirmou, sábado, que a chegada aos Açores do primeiro lote de 9.750 doses de vacina contra a Covid-19, foi antecipada para 28 ou 29 do corrente mês.
Numa reação às declarações da ministra da saúde que também anunciou a antecipação para esta segunda-feira, da chegada a Portugal do segundo lote das vacinas adquiridas na Bélgica, com disponibilização imediata aos Açores e à Madeira, Clélio Meneses disse ser esta “uma excelente notícia”. O governante adiantou estar à espera da confirmação da chegada do lote de vacinas aos Açores, para os dias 28 ou 29 de Dezembro, ou seja hoje ou amanhã, entregue pelo fornecedor diretamente na ilha Terceira, e transportado em aeronave da SATA.
Clélio Meneses referiu também que o processo está a ser acompanhado pelos responsáveis de saúde no arquipélago, em contacto com o fornecedor e com os responsáveis pelo plano nacional de vacinação. O governante garantiu que as 9.750 doses de vacina vão ser administradas a 4.875 pessoas, reservando-se metade para a segunda inoculação, já que a vacina é administrada duas vezes por pessoa, com 21 dias de intervalo. Quanto às pessoas a quem vai ser administrada, Clélio Meneses explicou que a Região vai usar um critério diferente “sendo os primeiros a vacinar até março do próximo ano, os idosos institucionalizados em Lares, estruturas residenciais, rede de cuidados continuados e casas de saúde. Também no imediato serão vacinados os respetivos profissionais de saúde, os profissionais de saúde em geral e as pessoas identificadas no plano regional de vacinação com doença ou patologia”.
O Secretário Regional da Saúde e Desporto revelou que o lote de 9.750 vacinas vai ser entregue na Terceira, onde já existe uma estrutura montada para armazenamento, sendo operacionalizada pela Proteção Civil e pela Direção Regional da Saúde, com as colaborações das Unidades de Saúde de Ilha e dos próprios Lares, para começarem a ser administradas. E esclareceu que “nos Lares serão as próprias equipas a administrar a vacina, assim como na rede de cuidados continuados, onde as equipas estão habilitadas para tal. Nos casos em que não seja possível, ou não exista capacidade para administrar a vacina, as Unidades de Saúde de Ilha disponibilizam recursos para que tal aconteça” – concluiu.