A ‘Acess Azores’, associação privada sem fins lucrativos, enviou uma petição à Assembleia Legislativa Regional a solicitar que recomende ao executivo açoriano a criação de um Plano Regional de Acessibilidade dos Açores que afirme “o direito de acesso universal aos lugares, espaços e ambientes por parte de todos os utilizadores”.
Defende-se que a necessidade universal “não deverá ser apenas vista e encarada como uma via para a criação de rampas e rebaixamentos de passeios para uma franja da população, mas sim a criação, construção, concepção, desenho, idealização e adaptação dos locais e lugares, ambientes e espaços para todas as pessoas independentemente da sua condição humana.
Em declarações recentes ao semanário ‘Atlântico Expresso’, o presidente da ‘Acess Azores’, Tiago Valente, deixou claro que se forem agora criados espaços e lugares que não estejam acessíveis a todos “daqui a dez anos vai ter que se gastar o dobro para se poder adaptar”.
Naquela entrevista, Tiago Valente chama a atenção para a importância de se fazer cumprir, em pleno, a Lei das Acessibilidades até porque o ‘calcanhar de Aquiles’ “é a falta de fiscalização da legislação”.