O Sindicato Livre dos Pescadores considerou este sábado que o subsídio que será atribuído aos profissionais da pesca açorianos "não dá resposta cabal" às necessidades, devido ao mau tempo e à pandemia, e pediu uma compensação salarial "mais abrangente".
Num comunicado de imprensa o Sindicato Livre dos Pescadores, Marítimos e Profissionais afins dos Açores destaca a importância da ativação do FundoPesca, "visto ser de grande necessidade", mas aponta que "o montante do subsídio não dá resposta cabal e global às premências e lacunas" sentidas no inverno e no atual momento da pandemia.
O sindicato considera que o montante do subsídio fosse a retribuição mínima regional, uma vez que os agregados familiares dos pescadores, por todas as circunstâncias, estão a viver de uma forma carenciada e de aflição. O montante de 349,13 euros não faz face às lacunas existentes para quem está impedido de exercer a profissão no mar, devido às condições climatéricas e de pandemia.
No comunicado assinado pelo dirigente sindical Luís Carlos Brum, é referido que "o orçamento do FundoPesca ronda os 900 mil euros e costumam ser gastos pela sua ativação apenas 200 mil", pelo que "a aplicação deste dinheiro é perfeitamente viável e capaz".
O Sindicato Livre dos Pescadores alerta que o desenrolar da situação "é mais grave nesta segunda vaga" de pandemia e defende "um FundoPesca mais abrangente, menos restritivo".
Lusa/AO/RP