Numa altura em que se regista um aumento do número de casos de Covid-19, na ilha do Faial, a Câmara Municipal da Horta apela à prudência e ao sentido de responsabilidade dos faialenses na adoção de medidas de autoproteção.
Depois de ter reunido com a Comissão Municipal de Proteção Civil, José Leonardo Silva, Presidente da Câmara Municipal da Horta, explica que “estamos numa situação difícil da pandemia mas controlada, que exige responsabilidade no sentido de todos cumprirmos as regras”.
Entretanto, a autarquia faialense, depois de ver excluídos da primeira linha de prioridade na vacinação os profissionais de saúde do Hospital da Horta e da Unidade de Saúde de Ilha, já fez chegar ao Governo essa urgência, colocando-os ao mesmo nível dos profissionais de São Miguel e da Terceira, para que não só estes, mas também os agentes de proteção civil de primeira linha, como os bombeiros voluntários, “possam continuar a dar resposta positiva à pandemia”.
Em resposta o Governo Regional já fez saber que a vacinação, na ilha do Faial, deverá ter início a 3 de fevereiro, com a chegada das primeiras vacinas.
Com alguns dos novos casos positivos a ter ligação direta com escolas e estabelecimentos de restauração e bebidas, os membros da Proteção Civil concelhia apelam ao Governo para que reveja o funcionamento das escolas e decrete medidas que sejam dissuasoras de aglomerados e propícias ao não uso de máscara, sobretudo numa altura em que estão à porta festejos associados ao Carnaval.
José Leonardo Silva deixa, ainda, um apelo aos seus munícipes para que não haja discriminação para com aqueles que estão em situação mais frágil ao se encontrarem infetados e que, em muitos casos, “estão a ver a sua vida exposta nas redes sociais, quando o momento não aconselha a julgamentos apressados, mas antes sim, à proteção de todos”.