No seguimento de diversas solicitações que têm sido rececionadas na Direção Regional da Saúde relativamente à possibilidade de proceder à vacinação em massa, abrangendo grupos populacionais, à semelhança do que foi realizado na Ilha do Corvo, a Autoridade de Saúde Regional esclarece que não existe evidência científica que comprove que as pessoas vacinadas contra a COVID-19 não possam transmitir o novo coronavírus, apesar de a carga viral ser reduzida com a inoculação.
Promover a vacinação em massa da população de Rabo de Peixe não seria o fim da ocorrência de casos e de transmissão comunitária, mas sim uma forma de minimizar a ocorrência de casos graves com necessidade de internamento. Mas as normas da DGS e da DRS esclarecem que, em caso de escassez de vacinas disponíveis, estas devem ser dirigidas aos grupos de risco e às pessoas que ainda não tiveram a doença.
Pelo exposto, a direção Regional da Saúde esclarece que foram definidos grupos prioritários para a vacinação contra a COVID-19, baseados em critérios científicos e princípios éticos, em linha com as recomendações da DGS e da Comissão Europeia.
Até serem desenvolvidos mais estudos clarificadores da vacinação contra a COVID-19, a Autoridade de Saúde Regional reforça a importância da manutenção das medidas de prevenção, mesmo depois da pessoa ser vacinada.