O coordenador da CGTP-IN Açores, João Decq Mota, defende que “é tempo” de acabar com a precariedade laboral na região e de recuperar os direitos dos trabalhadores açorianos, que foram afetados pela pandemia.
No seu entender, está na altura de o Governo Regional “aumentar salários e pensões”, devolver aos desempregados as prestações a que têm direito, “enquanto não lhes é assegurado o direito ao trabalho”, e também de devolver as condições de vida e de trabalho aos jovens, cada vez mais confrontados com a precariedade laboral.
O coordenador da CGTP nos Açores admitiu que será necessário “intensificar” a luta por melhores condições laborais, de forma a defender os direitos e as condições de vida dos trabalhadores, sem especificar, no entanto, que medidas pretende adotar.
De acordo com os dados recolhidos pela CGTP, só na região mais de 10.575 trabalhadores estiveram em ‘lay-off’ e mais de 900 estiveram como apoio à família, devido ao encerramento dos estabelecimentos de ensino.
Para relançar a economia açoriana e recuperar os postos de trabalho perdidos, a CGTP apresenta um caderno reivindicativo para 2021 com 50 páginas, que propõe a criação de “medidas de emergência social” para apoiar os trabalhadores açorianos.