Madalena adere à Semana dos Residuos...
A opinião é do Secretário Regional do Ambiente e do Mar e foi expressa durante a visita que Álamo Meneses efectuou, esta manhã, às obras de ampliação e reestruturação daquele jardim botânico, orçadas em cerca de 460.000 euros.
Conforme explicou o governante, as obras ali em curso deverão estar terminadas antes das “bodas de prata” do jardim e resultam essencialmente da necessidade de criar um conjunto de talhões em que serão mantidas espécies que se encontram “numa situação de menor abundância” nos Açores.
“É uma reserva de segurança para, em caso de acontecer qualquer coisa a uma espécie no seu habitat natural, nós termos uma população de segurança que permita a sua reintrodução na natureza”, argumentou Álamo Meneses.
A área intervencionada nesta empreitada totaliza cerca de 5.750 metros quadrados, incluindo 3.348 metros quadrados de jardim existente e 2.400 metros quadrados de ampliação.
A intervenção em curso no Jardim Botânico do Faial visa a recuperação das áreas existentes no sentido da sua valorização paisagística e botânica, adaptando-a a uma maior carga de visitantes, complementando-a com uma área de expansão que permite acrescentar novas oportunidades ao nível da visita, educação e investigação.
Sobre o pólo de Pedro Miguel do Jardim Botânico do Faial, Álamo Meneses referiu que “o que ali está a acontecer é uma progressiva retirada de tudo o que são elementos de intervenção humana” com vista a “tentar fazer recuperar a vegetação daquela zona”.
“O que está a ser feito é a renaturalização daquele espaço, de forma a criar uma mancha de vegetação natural que funcione também enquanto repositório das espécies típicas daquela altitude”, acrescentou ainda o Secretário Regional do Ambiente e do Mar.
Álamo Meneses revelou também que o Governo prepara-se para adquirir naquela zona “um conjunto de charcos” com vista a “reproduzir e manter um habitat húmido”, considerado de grande interesse do ponto de vista da conservação de algumas espécies de aves.
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