O número de funcionários públicos aumentou 3% no primeiro trimestre do ano de 2021, face ao mesmo período do ano passado, o que representa a maior variação homóloga trimestral desde dezembro de 2011, ano a que remonta a atual série estatística da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
Assim, “em termos homólogos, o emprego aumentou 3%, distribuído essencialmente entre a administração central (3,3%, correspondente a mais 17 614 postos de trabalho) e a administração local (2,5%, correspondente a mais 3044 postos de trabalho)”, refere a síntese estatística do emprego, divulgada ontem.
Para o aumento registado neste período, contribuiu sobretudo a contratação de profissionais para o Serviço Nacional de Saúde com mais 7892 trabalhadores, distribuídos pelas carreiras de assistente operacional (2868), enfermeiro (2695), médico (843) e técnico de diagnóstico e terapêutica (676).
Para além da área da saúde, a da educação foi outra das que mais pesaram para o acréscimo de funcionários públicos, com um aumento de quase seis mil trabalhadores (5917), comparando com o primeiro trimestre do ano passado.
Em termos de carreiras, o incremento deveu-se à contratação de educadores de infância e professores do ensino básico e secundário (3473), como também os assistentes operacionais (1785).
Deste modo, e comparando com o final do ano passado, “o emprego no setor das administrações públicas aumentou 6828 postos de trabalho (1%)”, indica a ireção-Geral da Administração e do Emprego Público DGAEP.