O Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Artur Lima acusou, o Governo Regional, de “falta de planeamento e de má gestão da gateway da ilha do Pico”, nomeadamente pelos atrasos sucessivos na entrada em funcionamento das infra-estruturas de abastecimento de aeronaves daquele aeroporto.Num requerimento enviado ao Parlamento Açoriano, o democrata-cristão denuncia mais um atraso na entrada em funcionamento do sistema de abastecimento de combustível de aeronaves no aeroporto da ilha montanha, alegadamente por “novas exigências internacionais” que “obrigam à construção de tanques de armazenamento de combustível no próprio aeroporto”.Artur Lima considera que “a gateway da ilha do Pico foi criada na base de uma decisão de carácter meramente político” e lembra que “desde 21 de Abril de 2005, o Aeroporto recebe voos comerciais directos do exterior da Região”.O dirigente popular refere ainda que do caderno de encargos para a empreitada de ampliação do Aeroporto do Pico “constava a realização de obras para a edificação de um parque de combustíveis que disponibilizasse combustível para o reabastecimento dos aviões”, salientando que “tal infra-estrutura é fundamental para o prosseguimento dos objectivos políticos que levaram à criação daquela gateway e para a sua funcionalidade”.O que é certo afirmou o deputado, é que “ainda hoje não existe a referida valência no Aeroporto do Pico, e que “a falta da mesma prejudica os passageiros da ilha do Pico e também os passageiros da ilha Terceira, onde é feita uma escala para reabastecimento da aeronave afecta à rota Lisboa-Pico-Lisboa”.Os populares açorianos questionam mesmo o executivo regional sobre “quais os motivos que provocaram atrasos tão significativos na conclusão da remodelação do parque de combustíveis de São Roque?”.A terminar os democratas-cristãos querem saber também “quais as novas exigências que agora surgiram e que vão atrasar a entrada em funcionamento da valência de abastecimento de aeronaves no Aeroporto do Pico?”, bem como “quando foram conhecidas essas novas exigências?”.O documento subscrito por Artur Lima coloca ainda as dúvidas sobre “quando se prevê a entrada em funcionamento da valência de abastecimento no Aeroporto do Pico?”, “qual o montante das obras que agora se afiguram necessárias realizar, incluindo os valores de aquisição de terrenos?” e “quem suportará estes custos?”.