Os dados são ainda provisórios por parte do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), mas apontam para um decréscimo acentuado na produção de vinho nos Açores que deverá ter quebras de 25% em relação à campanha anterior.
A previsão de colheita do Instituto da Vinha e do Vinho aponta para uma produção de quase 6,5 milhões de hectolitros em 2021, e se Douro e Alentejo sobem em volume; no lado oposto Açores, Lisboa e Minho terão menos vinho.
Nos Açores o Instituto da Vinha e do Vinho aponta que o decréscimo previsto de 25% na colheita deste ano fique a dever-se essencialmente à passagem da tempestade “Lola” no final de Abril. “Apesar desta adversidade, existe a perspetiva, de uma boa qualidade das uvas para a presente campanha”, dá conta nota do Instituto da Vinha e do Vinho.
No geral, e apesar de alguma instabilidade meteorológica observada ao longo do ciclo vegetativo da cultura, as uvas apresentam no todo nacional um bom estado fitossanitário perspectivando-se a produção de vinhos de boa qualidade.