O Governo dos Açores concluiu serem irregulares 139 dos 195 processos de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) alvo de inspeções realizadas até quinta-feira passada.
Em comunicado, a vice-presidência diz renovar o “compromisso de tornar o RSI uma medida de apoio transitório, devendo constituir-se como um mecanismo que contribui para a promoção da autonomia pessoal e para a integração social e laboral dos seus beneficiários”.
Após as inspeções, “algumas das irregularidades levaram à cessação da prestação social e outras levaram à revisão da prestação, alterando-se os respetivos valores”, acrescenta.
As principais irregularidades detetadas “estão relacionadas com a não inscrição ou cessação da inscrição no centro de emprego por parte do titular e/ou elementos maiores do agregado familiar” ou com “a alteração de rendimentos do agregado familiar”, bem como com a alteração de elementos do agregado familiar e a não comunicação escrita de alteração de residência.
A vice-presidência do Governo diz que vai continuar “a envidar esforços no sentido de reforçar estas ações de fiscalização, estendendo-as às restantes ilhas do arquipélago”.
De forma a “evitar que esta prestação social possa perpetuar situações de exclusão social, bem como eventuais situações de abuso ou fraude, a vice-presidência do Governo, através do Instituto da Segurança Social, IPRA, mudou o paradigma de atuação que continuará a ser prosseguido, apostando numa fiscalização mais eficaz”.