Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
A opinião foi expressa por Miguel Correia na Assembleia Legislativa, na sequência de uma declaração política do CDS/PP sobre a sustentabilidade do Serviço Regional de Saúde.
De acordo com o governante, o plano de redução dos custos dos hospitais açorianos empreendido pelo Governo é “uma acção de defesa” do Serviço Regional de Saúde e da sua sustentabilidade.
Para Miguel Correia, a despesa é excessiva porque os hospitais açorianos, sendo Entidades Públicas Empresariais, “estão a ser financiados num montante igual àquilo que seriam se fosse hospitais privados”.
“Se os hospitais estão a receber como se fossem entidades privadas, a preços de mercado, se existe um desequilíbrio entre custos e proveitos, é porque os custos estão demasiadamente elevados”, argumentou ainda o Secretário Regional da Saúde.
Depois de lembrar que em 2004 o Tribunal de Contas estimou em cerca de 25% os desperdícios existentes no Serviço Nacional de Saúde, Miguel Correia disse que o Governo dos Açores não quer “ir tão longe” nos cortes das despesas dos hospitais açorianos, até porque admite que, desde então, “tenha havido melhorias de eficiência”.
Quanto aos tempos mínimos de resposta em matéria de prevenções, o Secretário Regional da Saúde referiu que já existe um despacho seu “que obriga ao registo da hora de chamada do médico ao serviço de urgência e da hora a que o mesmo comparece”. De resto, acrescentou o governante, “já estamos a receber na Direcção Regional de Saúde os registos efectuados pelos três hospitais”.
Sobre a alegada retaliação de alguns médicos nos serviços de urgência, Miguel Correia afirmou ser “um facto que existiram situações nos serviços de urgência dos hospitais que não dignificam os médicos”.
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