O Presidente da Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico, remeteu ao Presidente do Governo Regional dos Açores e ao Secretário Regional dos Transportes, Turismo e Energia, o parecer relativamente ao "Modelo de Obrigações de Serviço Público de Transporte Marítimo de Passageiros e Viaturas".
No documento pode ler-se que o novo modelo de Obrigações de Serviço Público de Transporte Marítimo de Passageiros e Viaturas, tem a sua face mais visível na eliminação da ligação marítima de viaturas e passageiros entre os três grupos do arquipélago dos Açores.
Para a ACIP esta medida é uma consequência da introdução da “tarifa Açores” nas ligações aéreas, sendo essa, uma opção político/estratégica do Governo dos Açores, que respeita.
No entanto o presidente da Associação alerta para a necessidade de uma eficiente resposta, na programação da SATA, para que a Ilha do Pico tenha uma resposta atempadamente eficiente, no número de lugares disponíveis, e não recorra às listas de espera e voos extra.
No que diz respeito, às ligações entre as Ilhas do Faial, Pico e São Jorge, Rui Lima admite que estamos perante um cenário diferente.
O transporte, quer de passageiros, quer de viaturas, não sofre qualquer benefício com a “tarifa Açores”, uma vez que a história e a sua proximidade “obriga” a que esse transporte se faça, via marítima.
Rui Lima entende que devem ser mantidas no verão e essencialmente nos “picos” de procura, no mínimo, a ligação bi diária entre estas três ilhas, bem como a criação de condições, a curto prazo, para a fixação de um barco nas Velas, que permita de forma permanente, a ligação Velas/São Roque e Madalena/Horta.
Questionado sobre as recentes afirmações do candidato e presidente da Câmara Municipal da Horta que não aceita que saiam barcos do Faial, o presidente da ACIP preferiu não comentar, mas concorda com José Leonardo Silva quando defende que o crescimento de umas ilhas não podem acontecer à custa de outras.