Luís Morais, administrador da Atlanticoline, explicou à Lusa que não se verificou qualquer adesão à greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca (SIMAMEVIP), tendo-se realizado, até ao dia de ontem todas as viagens programadas.
O responsável acrescentou que, durante o primeiro período de greve, que se realizou no mês de dezembro, “só foram canceladas 14 das 175 viagens” previstas, o que representa 8% das travessias, “um número muito baixo”, já que “basta a ausência de um trabalhador” para que o barco tenha de ficar parado em terra.
De acordo com o administrador, esta paralisação afeta a “parte operacional” da empresa, ou seja “mestres, maquinistas, marinheiros e o pessoal de terra como bilheteiros ou pessoal de bagagem”.
Em causa estão cerca de 70 funcionários do universo global de 113 que integram a empresa.
A Atlanticoline, empresa responsável pelo transporte marítimo entre ilhas açorianas, definiu serviços mínimos diários para o período da greve.
Para o período da greve foram definidos como serviços mínimos as viagens da Linha Azul Horta/Madalena/Horta (duas viagens diárias, com saídas da Horta às 07:30 e às 17:15).
Foram também definidas como serviços mínimos as viagens da Linha Verde Horta/Madalena/Velas (saída da Horta às 09:00).
Lusa/AO/RP