O Secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, António Ventura, congratulou-se esta semana com a aprovação, na Assembleia Legislativa Regional, da criação do Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores, uma “iniciativa estruturante de definição, planeamento e orientação da vitivinicultura" na região.
António Ventura sublinhou que todos estão de acordo quanto à criação do instituto e esta concordância é um bom suporte político para o futuro da fileira da vinha e do vinho nos Açores”.
As políticas a promover pelo instituto terão também o desiderato de afirmar o setor no sentido de este criar “mais emprego e fixar os jovens”, combatendo o despovoamento e ajudando também a “diversificar” a economia açoriana.
Para António Ventura, este setor tem ganho “uma determinada escala e um efetivo crescimento”, e “justifica uma estrutura que reúna todas as sinergias existentes e que funda as competências pertencentes a algumas entidades, que hoje trabalham de modo independente”.
Marco Costa, deputado do PSD eleito pelo Pico disse que a criação do Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores constitui, “mais do que requalificação física, a afirmação da identidade local, da preservação do património material e imaterial que provém de uma ancestral ligação ao campo e à vinha”.
Mário Tomé, deputado do PS eleito pela ilha do Pico considerou tratar-se de “um momento muito importante para o sector vitivinícola dos Açores”, que surge na “sequência do trabalho do anterior Governo Regional, da responsabilidade do Partido Socialista”.
António Lima do Bloco de Esquerda tem dúvidas quanto à criação deste instituto porque muitas das competências já são atribuídas à Comissão Vitivinícola Regional.
Nuno Barata da Iniciativa Liberal, disse que o diploma retira competências a uma entidade privada concentrando-as numa entidade publica.
O secretário regional exclareceu que a CVR vai ser extinta e o laboratório vai ser integrado no decreto regulamentar, não existindo duplicação de valências.