Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Duarte Freitas falava em conferência de imprensa na cidade da Horta, onde explicou que “as medidas previstas no PROMEDIA II são insuficientes numa estratégia anti-crise, também dirigida à manutenção do emprego. Perante o actual contexto, a região deve promover medidas e incentivos para contornar as presentes dificuldades e fragilidades e, a título excepcional e com carácter transitório, o governo regional tem de apoiar os órgãos de comunicação social privados dos Açores, pelo tempo de vigência do PROMEDIA II (2009-2012)”, afirmou.
“Devem estender-se os apoios já previstos às ilhas do Pico, Faial, Terceira e São Miguel, designadamente o regime especial previsto para os órgãos de comunicação das ilhas de coesão, e as majorações previstas nas demais medidas de apoio”, defendeu o líder parlamentar do PSD, apresentando uma proposta que prevê também “medidas excepcionais, nomeadamente no aumento da percentagem de apoio à difusão informativa, no pagamento das remunerações mensais dos distribuidores dos jornais, no custo do papel e nas contribuições para a segurança social dos funcionários das empresas”.
O social-democrata alertou para “a impossibilidade de se imaginar os Açores sem a existência dos diversos órgãos de comunicação social, que divulgam a realidade das ilhas e fazem circular a informação própria de uma sociedade. A crise que as famílias e as empresas sentem também atinge a comunicação social privada da região”, avançou.
“A comunicação social, e em especial os jornais dos Açores, são especiais. Têm uma história extraordinária e a região deve-lhes muito, sabendo-se que depois de já termos tido centenas de títulos de cada vez que um fecha muito dificilmente reabre”, afirmou Duarte Freitas, lembrando que, “mesmo em tempo de crise, devemos olhar essa realidade, e dar a devida importância a um sector que tem contribuído para uma democracia pujante na região”, concluiu.
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