Foi com a frase promocional "uma explosão artística dos Açores para o mundo", que arrancou o festival internacional de artes, Azores Fringe. Vamos ao Fringe - foi exatamente o que mais de 2200 artistas de 64 países fizeram nestes últimos anos.
Para a décima edição, a associação cultural recebeu 741 propostas de 44 países, com Portugal, EUA e Itália liderando o número de projetos apresentados.
Terry Costa, seu fundador e coordenador do festival afirma que "Seria importante que o Governo dos Açores apoia-se o Azores Fringe mais do que em anos anteriores, não só por estarmos em celebração de uma década do festival, mas, com todas as situações a ocorrer neste setor, especialmente nos últimos dois anos, ficou cada vez mais importante investir em criação e apresentação do que se faz por cá,".
O Azores Fringe Festival é conhecido como o projeto cultural artístico mais democrático do país, desde que a blogger Tripper assim o carimbou. "A democratização que o Fringe permite passa pela inclusão e pelo estabelecimento de pontes entre linguagens e vivências", foi assim que o Diário de Notícias destacou o festival, que conseguiu um lugar na lista dos TOP 10 Best Non-Music Festivals na Península Ibérica, assim estando nomeado para os Iberian Festival Awards 2022, que acontecem este mês no Auditório Lispolis.
Espetáculos, exposições, encontros temáticos, workshops, conferências e muitas sinergias inter ilhas, inter geracionais, e entre estrangeiros e açorianos, acontecem no epicentro do festival, na ilha do Pico. A secção do SHORTS@FRINGE providencia sessões de filmes curtas e vídeos a qualquer entidade na região autónoma dos Açores, para apresentar durante o mês de junho. E, entre artistas estabelecidos, e alguns até consagrados, todos os anos há surpresas dos noviços que se apresentam pela primeira vez. O que não falta é muita arte e criatividade no Fringe.
A MiratecArts promove, de 1 a 30 de junho, a décima edição do Azores Fringe Festival
Fonte: MiratecArts