O Serviço Regional de Saúde tem centenas de trabalhadores com contrato de trabalho precário. O Bloco de Esquerda apresentou uma proposta para a abertura de concursos para integrar todos aqueles que dão resposta a necessidades permanentes.
Durante o período da pandemia foram contratados para o Serviço Regional de Saúde muitos profissionais ao abrigo de autorizações excecionais com procedimentos simplificados para dar resposta às necessidades derivadas dos efeitos da pandemia.
Apesar de a fase mais aguda da pandemia já ter passado, António Lima salienta que “é preciso responder às necessidades do Serviço Regional de Saúde”, e para isso é fundamental garantir os recursos humanos adequados.
O Bloco propõe a criação de uma comissão com representantes do Governo e representantes dos trabalhadores, para fazer um levantamento das necessidades permanentes do Serviço Regional de Saúde.
Depois, a partir das necessidades permanentes averiguadas, deverá ser aberto concurso para integrar estes trabalhadores.
António Lima aponta a existência de 133 enfermeiros, 159 assistentes operacionais, 110 assistentes técnicos e até médicos em situação de trabalho precário, e acrescenta que “para além destes profissionais, é preciso contratar mais”, garantindo condições de estabilidade.