Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Carlos Mota, que falava numa audição na Comissão de Economia da Assembleia na Horta para esclarecer o fracasso do negócio de aquisição de 49 por cento do capital da empresa proprietária dos Estaleiros da Madalena, assegurou, no entanto, que “ninguém prometeu” aos Estaleiros a construção dos dois navios de transporte de passageiros no Grupo Central.
No entanto, criticou os termos do concurso lançado pela Atlânticoline para a construção destes dois navios, considerando que “os requisitos técnicos exigidos” afastavam os estaleiros nacionais.
Carlos Mota considerou que os termos do concurso “colidiam com o que era considerado necessário”.
“O problema não eram os requisitos financeiros, mas os técnicos e a exigência de ter construído duas embarcações de sete milhões de euros cada, salientando que os ENP “construíram 10 navios com um valor unitário de 10 milhões de euros, mas não podiam concorrer porque não tinham construído dois com um valor de sete milhões cada”.
Para o presidente dos ENP, “o mercado regional de reparação naval nunca seria suficiente para viabilizar o investimento, pelo que era necessário complementar com a construção (de novas embarcações)”.
“O que levou à revogação do acordo (de compra de 49 por cento do capital dos estaleiros da Madalena) foi a inviabilização da candidatura dos ENP ao concurso para construção dos dois navios”, afirmou, admitindo, no entanto, que a empresa poderia não vencer este concurso.
Nesse caso, apesar de ter considerado “fundamental” a construção dos navios para viabilizar o investimento, afirmou que “teria que procurar outras oportunidades de negócio”.
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