O sindicato dos trabalhadores em Funções Públicas e Sociais da Regiões Autónomas dos Açores lamenta que o IMAR tenha usado embarcações privadas para substituir os trabalhadores em greve das embarcações Arquipélago e Águas Vivas.
Esta atitude, segundo o sindicato, fura uma greve legítima e fundamentada, além demonstrar um desrespeito da entidade patronal pelo direito à Greve.
O sindicato relembra que as tripulações que prestam funções a bordo do Arquipélago e da Águas Vivas, estão a exercer o seu direito à greve, desde dia 7 de Junho de 2021, por tempo indeterminado ao trabalho noturno entre as 22.00 Horas e as 07.00 Horas, lutando pela criação de condições para a integração das tripulações na categoria de Marítimos, idêntica à da Marinha Mercante, tal como acontecia até Dezembro de 1999.
Os trabalhadores já estão há quase um ano em greve ao trabalho noturno porque, até ao momento, ainda não existiu qualquer sinal para a integração destes trabalhadores na categoria de Marítimos perante a Segurança Social, talo como explicou o dirigente sindical João Decq Motta.
João Decq Motta garante que estes trabalhadores não vão desistir da sua luta e vão continuar a afirmar a sua oposição.