A paralisação na Saúde convocada para sexta-feira pela Federação Nacional dos Sindicatos em Funções Públicas não foi além dos 24% nos Açores, de acordo com os dados da Secretaria Regional da Saúde e Desporto.
No essencial, os diversos serviços não foram afetados na sua atividade e os índices de adesão à greve são significativamente inferiores aos nacionais.
Numa breve reação aos números da paralisação apurados no Serviço Regional de Saúde, o Secretário Regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses considerou que a baixa adesão à paralisação no arquipélago “deve-se à forma distinta como o Governo da Região tem tratado os profissionais do sector da saúde, com os processos das respetivas valorizações remuneratórias em curso”.
Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicas (SINTAP) realçou a “forte adesão” da greve nos Açores que rondou os 75% nos Hospitais da Região e 45% nas Unidades de Saúde e serviços dependentes da secretaria regional da Saúde e Desporto.
A paralisação, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) foi motivada por reivindicações antigas como problemas que afetam auxiliares de ação médica, técnicos superiores de saúde e técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.