O PSD/Açores considerou terça-feira que o presidente do governo regional “não dá a cara” em defesa da Autonomia relativamente ao novo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), alegando que Carlos César se “escondeu” ao não querer pronunciar-se sobre as medidas de austeridade. “Em 2002, quando o governo da República era do PSD, Carlos César foi buscar o dicionário dos nomes feios e chamou-os todos. Não ficou escondido, como hoje, em que não dá a cara num momento desta importância para a defesa da Autonomia dos Açores”, afirmou o deputado social-democrata Clélio Meneses, na Assembleia Legislativa dos Açores. O parlamentar do PSD/Açores classificou como “inadmissível” o silêncio do presidente do governo regional, salientando que com um governo da República de diferente cor partidária Carlos César teve outro comportamento. Clélio Meneses lembrou que, em 2002, perante medidas do então governo da República do PSD que “não tinham esta dimensão, Carlos César disse que eram um golpe de Estado contra as autonomias e um atentado contra a Constituição”. “Fica aqui claro que os interesses partidários do PS/Açores são mais importantes que a defesa dos interesses da Região”, frisou.