O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) exigiu ontem o aumento dos salários, inclusive do salário mínimo para 850 euros, para responder à situação de perda “brutal” do poder de compra durante este ano.
Os trabalhadores não prescindem de exigir o aumento dos salários, que reponha a perda de poder de compra, que foi brutal durante este ano”, afirmou o presidente do STAL, José Correia, em declarações à agência Lusa.
O dirigente sindical falava no âmbito de um convívio de celebração do 47.º aniversário do STAL, que juntou cerca de 130 pessoas no Jardim de Santos, em Lisboa, vindas de todo o país, inclusive das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
O presidente do STAL disse à mesma fonte, que aquele foi um momento de confraternização mas também de preparação para a luta”, indicando que o aumento do salário mínimo para 850 euros é uma questão prioritária entre as reivindicações dos trabalhadores da administração local, uma vez que aproximadamente 20% dos cerca de 130 mil trabalhadores da administração local e regional em todo o país, auferem o salário mínimo.
Além da reposição do poder de compra perdido este ano, o STAL defende a revogação do SIADAP – Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública e a correção da Tabela Remuneratória Única.
Lusa/AO/RP