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São palavras do Director Regional do Desenvolvimento Agrário, Joaquim Pires, que falava domingo à noite, em representação do Secretário Regional da Agricultura e Florestas, Noé Rodrigues, no encerramento das Jornadas Agrícolas da Praia da Vitória.
Apesar das dificuldades, acrescentou, “não devemos deixar de investir na modernização da nossa agricultura”, para continuar a reforçar “os indicadores de sustentabilidade e de competitividade da agricultura açoriana e para melhorarmos a produtividade das explorações agrícolas”.
Nesse âmbito, garantiu o Director Regional, o Governo dos Açores “tudo fará para continuar a apoiar o investimento dos agricultores açorianos, pugnando pelo reforço dos meios financeiros e pela melhor gestão dos recursos disponíveis”.
Simultaneamente, disse Joaquim Pires, “deveremos prosseguir com o investimento público na infra-estruturação da nossa agricultura aos mais diversos níveis, porque este é um desígnio que facilita o trabalho agrícola, reduz os custos de exploração e cria melhores condições para a organização das produções”.
Sobre as Jornadas, o Director Regional sublinho que o Governo “esteve atento” às intervenções feitas e ao debate vivo das ideias, “porque estas oportunidades sempre nos convocam a uma renovada reflexão sobre a nossa Agricultura, no contexto em que a desenvolvemos, obrigando-nos, por outro lado, à avaliação do contributo que todos damos, para a melhorar e fortalecer”.
Joaquim Pires reconheceu que “o dinamismo e o progresso têm sido marcas que caracterizam o produtor terceirense e o açoriano em geral, arreigadas numa permanente vontade de saber mais, de fazer melhor e de chegar mais longe, com uma alma muito forte, de quem sente que as herdou das gerações precedentes”.
Sobre o enquadramento da agricultura no presente, o Director Regional declarou que “se impõe que a Comissão Europeia repense a sua teimosa iniciativa de desmantelar o regime de quotas leiteiras, que se tem revelado como estabilizador de um sector de fundamental importância, muito em especial para nós, e igualmente para o país”.
Também por isso, acrescentou, “não compreendemos a permeabilidade que a Comissão Europeia está a revelar nas negociações do MERCOSUL, permitindo a invasão do mercado europeu por carne produzida com custos de contexto muito menos exigentes dos que impõe aos produtores europeus, para além de negligenciar, ostensivamente, as condições de rastreabilidade que são impostas a estes produtos vindos de fora, no espaço comunitário”.
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