O deputado do PS/Açores à Assembleia da República, João Castro, enalteceu o caminho que está a ser percorrido no sentido de se concretizar a substituição dos cabos submarinos, para questionar a Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM) quanto ao processo e modelo desenvolvido que assegurará as comunicações com os Açores e com a Madeira nos próximos 25 anos.
Para o parlamentar “é essencial a necessidade de substituição dos cabos submarinos”, sendo um processo fundamental “para assegurar as comunicações para e a partir das Regiões Autónomas”, mas que representa, também, uma prioridade do Governo da República, ao assegurar “o controlo, a autonomia e a soberania destas ligações cruciais, perseguindo o objetivo da coesão territorial”.
Realçando que o futuro Anel CAM será constituído por cabos submarinos com muito maior capacidade do que os cabos atualmente existentes, João Castro relembrou que estes serão dotados de funcionalidades e serviços SMART, permitindo, assim, “a deteção sísmica, a monitorização ambiental, o suporte a ações de Defesa Nacional de controlo de atividade submarina na nossa ZEE, mas, também, a supervisão e proteção de cabos amarrados e não amarrados na nossa ZEE e a interligação entre redes científicas”.
Nesse sentido, o socialista adiantou que o início do processo de substituição “está em curso com avanços significativos”.
Estamos, agora, num momento onde importa que o Governo da República aprove a autorização da despesa a realizar pela IP Telecom, mas, também, que aprove os documentos contratuais, relativos ao contrato de concessão com a IP e que sejam lançados, os respetivos procedimentos concursais necessários para executar o projeto.