O Presidente do Governo Regional dos Açores, asseverou no final das audições aos parceiros sociais que a anteproposta do Plano e Orçamento para 2023, representam um “endividamento líquido zero”, numa “gestão criteriosa da despesa com otimização dos recursos financeiros disponíveis”.
O “diálogo social democrático” mantido com os parceiros resultou num “consenso alargado” que assenta no princípio que à crise pandémica, económica, da guerra e da inflação “não se deve juntar uma crise artificial de caráter político.
José Manuel Bolieiro disse que as medidas do Governo como a descida dos impostos ao limite máximo, os encargos com a Tarifa Açores e o eliminar progressivo dos vínculos precários laborais, com “valorização e prestígio” das carreiras, serão mantidas com o Plano e Orçamento para 2023.
Será dada “prioridade” à situação social das famílias e empresas açorianas, com o intuito de serem mitigados os efeitos da atual tendência inflacionista e da subida das taxas de juro.
O Presidente do Governo valorizou também o “consenso” entre todos os parceiros nas medidas nacionais aplicadas pelo Estado, de apoio a famílias e empresas.
A anteproposta de Plano e Orçamento para 2023 será entregue ao Conselho Económico e Social dos Açores até dia 30 deste mês, havendo um período posterior, aberto também à população, para uma análise do documento e apresentação de propostas.
Gacs/RP