Foi inaugurado o mural “Os Sinistrados do Vulcão” na Casa dos Botes, na ilha do Faial, no âmbito do encerramento das comemorações do 65º Aniversário do Vulcão dos Capelinhos. O moral foi executado pelos artistas Ana Correia e Pedro Braia, e, segundo Alonso Miguel, tem como "objetivo homenagear todos os que sofreram com este evento, bem como manter viva a memória da erupção que mudou drasticamente a ilha do Faial, tanto a nível económico como demográfico, cultural e social”.
O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas salientou que, “ao longo de 13 dias, representando os 13 meses de duração da erupção dos Capelinhos, viu-se nascer um memorial sublime, que muito honra e perpetua a história e relevância destes difíceis momentos nas vidas de tantos habitantes da ilha e também dos habitantes sazonais do aldeamento baleeiro, que esta casa representa, e que ficou destruído pela erupção, tendo este evento vulcânico marcado o término em definitivo da atividade baleeira no Porto do Comprido”.
Alonso Miguel concluiu lembrando que, "recentemente, o Monumento Natural do Vulcão dos Capelinhos foi incluído numa lista dos principais 100 sítios de interesse geológico do mundo, apresentada pela União Internacional das Ciências Geológicas, atendendo ao seu valor científico excecional e correspondendo a locais-chave para a compreensão da história geológica dos nosso Planeta”, acrescentando que “a paisagem única que o Vulcão dos Capelinhos nos revela é outra herança que a erupção nos deixou, representando um património natural que nos cabe a todos preservar e proteger”.
GACS/RP