O Presidente da Câmara Municipal da Horta defende que a violência doméstica é um dos problemas sociais mais graves da região e relativamente ao qual ninguém pode ser indiferente ou pensar que já está tudo feito.
“Todos temos de fazer muito mais. Foram dados passos importantes, quer a nível legal, quer a nível da sensibilização da população, mas a violência doméstica continua presente, na região, nos nossos bairros, nas nossas casas ou dos nossos vizinhos” alertou.
Para Carlos Ferreira, “este é um verdadeiro flagelo social, relativamente ao qual os Açores apresentam elevadíssimos índices no contexto nacional, em paralelo com outros indicadores sociais que apresentam no arquipélago níveis extremamente negativos, designadamente em matéria de dependências, risco de pobreza ou insucesso escolar”.
O autarca faialense lembrou os avanços registados nas últimas duas décadas, desde a classificação da violência doméstica como crime de natureza pública, passando pela violência no namoro, até à capacitação das autoridades de polícia para uma intervenção mais eficaz, com um leque alargado de medidas à sua disposição, sempre que tal se mostre essencial para a proteção da vítima.
Carlos Ferreira falava no âmbito do fórum organizado pela UMAR-Açores, para assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, que decorreu na Casa Manuel de Arriaga.
CMH/RP