Marta Matos apontou, esta segunda-feira, as dificuldades financeiras do Governo Regional como uma das principais ameaças ao setor da Cultura na Região, questionando, nesse sentido, a razão pela qual ainda não foi paga “a totalidade das segundas tranches relativas aos apoios e aos projetos culturais desenvolvidos no ano de 2022”.
Num requerimento entregue na Assembleia Legislativa, a parlamentar socialista afirmou que “esta é uma situação insustentável”, para um setor que se vai mantendo devido à “força e determinação dos agentes culturais de todas as ilhas”, apesar do evidente “desnorte, inércia e incapacidade deste Governo”, através da omissão da Secretária Regional da Educação e dos Assuntos Culturais ou da inexistência de uma Direção Regional credível.
Nesse sentido, os deputados socialistas questionam o Governo quanto aos apoios às atividades culturais, perguntando se os mesmos serão, ou não, alvo de cativações de 25% dos montantes previstos.
O Grupo Parlamentar Socialista quer ainda saber se esses apoios são elegíveis aos fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência ou de outro programa, bem como a forma como Governo Regional pretende fazer face “a um corte acumulado que já ascende a 40% da verba para investimentos na Cultura relativamente ao ano de 2022”, questionou a deputada socialista, Marta Matos.
PS/RP