O Parlamento dos Açores chumbou, na sexta-feira, uma urgência do PS em apresentar uma proposta que visava compensar os agricultores açorianos pelos prejuízos provocados pelas pragas e por fenómenos climáticos adversos, como as secas ou tempestades, através de um apoio extraordinário.
O PS/Açores propõe o pagamento, no prazo máximo de 45 dias, dos apoios que se encontram em atraso há mais de 15 meses, em virtude dos estragos e da quebra de produção de diversas culturas, provocados por intempéries anormalmente fortes, que se fizeram sentir em várias ilhas dos Açores.
Após o chumbo Patrícia Miranda realçou que a agricultura açoriana precisa de “respostas urgentes para os problemas emergentes que atravessa”, algo que lhe foi “negado com o chumbo desta urgência do PS”. “Não basta anunciar os apoios, não basta publicar as portarias. É preciso, de facto, pagá-los”, acusou a deputada do PS/Açores.
O chumbo desta urgência significa que a proposta baixa agora à comissão, para ser analisada, o que representa, na prática, uma maior morosidade na sua aplicação, caso venha a ser aprovada em plenário do Parlamento dos Açores.
PS/RP