O ano de 2025 arrancou com aumento de vários bens e serviços.
Se por um lado o ordenado mínimo na região subiu para 913,5 euros, por outro lado janeiro trouxe consigo vários aumentos quer no preço dos combustíveis quer mesmo nas ligações marítimas entre as ilhas do triângulo.
Assim desde quarta-feira a gasolina sem chumbo 95 octanas está a ser vendida a 1,53€ por litro e o gasóleo 1,46€ por litro.
Também o preço do gasóleo colorido para a agricultura e para as pescas aumentou 3,6 cêntimos por litro.
Uma das maiores subidas verificou-se no preço do gás Butano em garrafas que está a custar mais cerca de 78 cêntimos por quilo.
O Governo Regional justificou este aumento com a adoção de uma nova fórmula de cálculo, por recomendação do Tribunal de Contas e pressão dos distribuidores.
De acordo com o executivo, uma garrafa normal de gás butano, ou seja de 13 kg, custa agora 23,77 euros, mais 5,47 euros do que em dezembro de 2024. Se a mesma garrafa for entregue ao domicilio tem um custo de 24,95 euros.
Já a garrafa de 12 kg Light custa 23,68 euros e ao domicílio 24,90 euros e a de 55 kg 100,54 euros e ao domicílio 105 euros.
Também atravessar o canal está mais caro. Uma viagem entre Horta e Madalena, que há uns dias atrás custava três euros e oitenta cêntimos, custa quatro euros para residentes e oito euros para não residentes. Já uma viagem entre São Roque e as Velas tem um custo de 17 euros para não residentes e 11 euros para residentes.
Para usufruir do desconto de residente deve fazer o seu registo na plataforma Residente Açores - www.residenteacores.pt, dirigir-se às bilheteiras da Atlânticoline ou recorrer aos balcões da RIAC.
Estes são apenas alguns exemplos de aumentos neste ano de 2025, sendo também previsível que aumente o preço do pão, café e da eletricidade.
Embora os dias do ano ainda se contem com os dedos de uma mão, o sindicato que representa os trabalhadores da transportadora Atlânticoline já convocou uma nova greve de 07 de janeiro a 07 de fevereiro, por violação de acordo.
Clarimundo Batista do Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas informou que a administração da operadora “furou o que estava estabelecido em sede de conciliação”.