Segundo o jornal O Dever, a Ilha do Pico continua a enfrentar uma grave escassez de voos interilhas, apesar de o Governo Regional ter anunciado, em dezembro, um reforço nas ligações aéreas para a ilha, com início em janeiro. A escassez de lugares disponíveis, especialmente nas rotas diretas São Miguel/Pico/São Miguel, tem gerado enormes dificuldades para quem deseja viajar para a ilha ou sair dela.
Embora a procura por voos para o Pico se mantenha alta, mesmo durante o inverno, a oferta continua aquém da procura. A situação foi agravada pela redução dos voos semanais, que passaram de 16 para apenas 7 desde o início dos horários de inverno. Esse número tem se mostrado insuficiente, impossibilitando até mesmo viagens alternativas via Terceira.
O Grupo Aeroporto do Pico (GAPix) alerta que a situação tem dificultado a mobilidade aérea para a ilha, especialmente no que diz respeito aos voos diretos para São Miguel. Além disso, tanto Rui Lima, presidente da Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico, quanto Catarina Manito, presidente da Associação de Municípios do Pico, expressaram publicamente o seu desagrado com a falta de voos, destacando as sérias consequências para a economia local e a mobilidade dos doentes do Serviço Regional de Saúde.
A escassez de voos tem se mostrado um obstáculo significativo, e a necessidade de um aumento nas frequências aéreas torna-se cada vez mais evidente.
O Dever/ RP