

O deputado do PSD/Açores Joaquim Machado destacou “a coragem política e a capacidade negocial do Governo Regional junto da União Europeia, determinantes para salvar a SATA, assim como o esforço e dedicação dos trabalhadores e o diálogo social com as comissões de trabalhadores e sindicatos”.
O parlamentar falava na audição do presidente do Conselho de Administração do grupo SATA na Comissão de Economia, na delegação da Assembleia Legislativa, em Ponta Delgada. Joaquim Machado sublinhou que, “no estado em que foi deixada pela governação socialista, seria impossível manter a companhia em atividade” e lembrou “a situação de falência técnica em que está o grupo SATA desde 2013”, conforme apontado pelo Tribunal de Contas em relatório recente.
Segundo Joaquim Machado, o atual Governo da Coligação (PSD, CDS, PPM) teve de enfrentar dificuldades resultantes da pandemia, da subida dos preços dos combustíveis e de juros sobre a dívida herdada. Apontou que, “em 2019, o governo de Vasco Cordeiro devia à SATA mais de 51 milhões de euros, obrigando a empresa a recorrer a financiamento bancário”.
Referiu ainda a revisão do Plano de Negócios 2015-2020 como exemplo de má gestão, mencionando o aluguer do Airbus A330-200, conhecido como "Cachalote", que custou cerca de 50 milhões de euros aos contribuintes açorianos.
Citando o Tribunal de Contas, Joaquim Machado destacou que, “entre 2013 e 2019, o passivo da SATA aumentou 449%, ultrapassando os 465 milhões de euros, enquanto os capitais negativos chegaram a 230 milhões de euros”.
PSD Açores/RP