Carlos César reconheceu ontem que não estava correcto quando afirmou que os colaboradores do gabinete do Representante da República têm direito a deslocações ao continente, mas reafirmou as críticas aos critérios de poupanças nas despesas. Em declarações à Agência Lusa, o presidente do Governo Regional garante que não queria ofender Pedro Catarino, representante da República nos Açores, “mas apenas chamar a atenção para situações que, em geral, podiam ter outro tratamento numa fase em que tanto se fala de poupanças”. O ainda pesidente do Governo Regional diz que não é contra os cortes da República “mas estranha que se restrinjam apenas a conservadores e notários”, excluindo juízes do Tribunal de Contas e funcionários do gabinete do Representante da República. Pedro Catarino esclareceu ontem em comunicado que os colaboadores do seu gabinete “não têm e nunca tiveram qualquer das prerrogativas referidas” por Carlos César. Contudo, para Carlos César, a figura institucional do Representante da República “de pouco ou nada serve, embora tenha custos elevados”.