A administração pública - funcionamento, transparência e isenção foi o tema do debate de urgência no Parlamento Açoriano. Artur Lima, deputado do CDS-PP, denunciou um caso de uma funcionária pública que apresentou um atestado e que foi posto em causa pelo inspector regional da saúde. Segundo Artur Lima, o inspector regional determinou que a funcionária não tinha doença e que o atestado foi falso, uma vez que o objectivo da funcionária era festejar o seu aniversário no continente com a família. O deputado centrista admite que este é um dos mais recentes casos de perseguição mas que todos os dias eles existem. Paulo Estêvão, deputado do PPM também apresentou um caso de perseguição com a presidente do conselho executivo da Escola Básica Mouzinho da Silveira, na ilha do Corvo. Deolinda Estêvão é esposa de Paulo Estêvão e segundo o deputado do PPM só está a ser perseguida por cobardia e para intimidar o deputado do PPM. Segundo o deputado Popular Monárquico o caso remonta a Julho de 2012 e em espaço de um ano já foram realizadas 7 acções inspectivas naquela Escola. O deputado lamenta a situação uma vez que a escola só tem cerca de 30 alunos. Sérgio Ávila, vice-presidente do Governo regional informou que sistematicamente a funcionaria ficava doente quando fazia aniversário daí avançar para a análise das condições de enquadramento desse atestado. Segundo o vice-presidente uma funcionaria não pode ir a uma consulta a 24 de Setembro e ser-lhe passado um atestado com a data de 2 de Outubro. Fagundes Duarte secretário da Educação, Ciência e Cultura, afirmou que não estão a fazer perseguições e divulgou as 40 acções de inspecção que foram feitas no ano de 2012. José Sanbento deputado do PS afirmou que a administração pública é isenta, transparente e com rigor.